Recentemente, a atriz Dakota Johnson abriu o jogo sobre o desempenho de Madame Teia nas bilheterias e nas críticas. Ela afirmou que o fracasso do filme, que arrecadou apenas US$ 100 milhões com o mesmo valor de orçamento, não foi sua responsabilidade. Segundo a intérprete de Cassandra Web, filmes de grande orçamento enfrentam desafios por decisões criativas tomadas por pessoas que, na sua visão, não possuem a veia artística necessária.
“Não foi minha culpa. Existe uma coisa que acontece hoje em dia: muitas decisões criativas são tomadas por comitês. Ou por pessoas que não têm a mínima veia criativa. E é muito difícil fazer arte dessa maneira”, afirmou ao Los Angeles Times.
Ela explicou que o filme acabou se transformando em algo diferente do que havia sido inicialmente planejado, indicando mudanças drásticas no roteiro original.
Críticas ao roteiro, efeitos especiais e desenvolvimento do filme
Madame Teia, que faz parte do universo do Homem-Aranha da Sony, foi marcado por um roteiro fraco, diálogos duvidosos e efeitos visuais abaixo do esperado. A produção, que abordava a origem da personagem Cassandra Web, conseguiu arrecadar um valor que não cobria seus custos de produção, considerando o seu resultado de bilheteria.
Apesar das críticas e do fracasso financeiro, Dakota Johnson reforçou que não se arrepende de ter participado do projeto. Ela também compartilhou que já esteve em filmes considerados “ruins”, como a trilogia 50 Tons de Cinza, e que continuará a apostar em diferentes gêneros e propostas.
“Quem se importa? Já fiz até filmes pequenos que não deram certo. Não há nenhuma parte de mim que diga: ‘Nunca mais farei isso’ para nada”, declarou, reforçando sua postura profissional e de abertura para novos projetos.
Rumores indicam que o roteiro original de Madame Teia teria sido alterado, incluindo uma trama onde a personagem defenderia um jovem Peter Parker. Essas mudanças, segundo fontes, contribuíram para o resultado fraco do filme.
Ao que tudo indica, muitas decisões criativas em produções de alto orçamento são tomadas sem verdadeira participação dos atores ou diretores, o que compromete a qualidade final do produto. A experiência de Dakota Johnson reforça que o verdadeiro desafio está na autonomia criativa dos profissionais envolvidos.
Para quem quer entender mais sobre os bastidores de produções culturais, recomendo assistir ao documentário com os bastidores de Sense8, disponível na IGN Brasil, que mostra os detalhes das gravações e decisões criativas de uma série aclamada.
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