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22 de outubro de 2025
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A Farsa Revelada: Barras de Carregamento em Jogos Eram Placebo!

Desde os primórdios dos videogames, as barras de progresso têm sido um ícone, prometendo ao jogador a chegada iminente de novas aventuras. Por décadas, essas interfaces estáticas foram percebidas como indicadores fiéis do tempo de espera, um ritual que acompanhava o carregamento de fases e mundos virtuais. No entanto, em uma revelação que sacudiu a comunidade gamer, desenvolvedores de jogos finalmente vieram a público admitir o que muitos já suspeitavam: essas famosas barras de carregamento eram, em sua maioria, um mero placebo. Uma farsa engenhosa, criada para disfarçar os tempos de espera e dar uma falsa sensação de avanço. Com a revolução das tecnologias modernas de armazenamento, como os SSDs, e a crescente capacidade dos jogos de carregar elementos em segundo plano, as icônicas telas de carregamento estão se tornando cada vez mais obsoletas, revelando a verdade por trás de anos de ilusão.

Antigamente, carregar um novo nível ou área em um jogo era um ritual comum. Milhares de títulos usaram essas famosas telas de barra de progresso para indicar o progresso, embora, por vezes, a espera parecesse inexplicável, mesmo quando a barra indicava quase 100% de conclusão. Afinal, a sensação era de que algo estava errado ou que o processo era ineficiente.

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A Grande Farsa dos Carregamentos nos Games

Até o início do século XXI, a grande maioria dos videogames, tanto para PC quanto para consoles que utilizavam formatos como discos ópticos (CD-ROM ou DVD), dependia intensamente dessas telas de progresso. Era uma imagem quase onipresente na experiência de jogar, evocando uma sensação de espera e expectativa pelo conteúdo que estava por vir.

A discussão sobre a natureza enganosa dessas barras ganhou força após uma publicação do criador de conteúdo e comediante Alasdair Beckett-King (@MisterABK) na rede social X. Ele provocou a indústria com a seguinte questão:

“Os desenvolvedores precisam inventar uma barra de carregamento que se mova a uma velocidade proporcional ao tempo que realmente leva para um nível terminar de carregar […]” afirmou Alasdair Beckett-King.

Esse comentário reverberou na comunidade de desenvolvedores independentes, que, em resposta, começaram a confessar a verdade por trás do que muitos jogadores já suspeitavam: as barras de progresso frequentemente falsificavam o avanço para criar uma ilusão de progresso. Os jogadores, por sua vez, demonstravam pouca confiança em barras de carregamento que pareciam suaves demais, pois percebiam que a fluidez nem sempre correspondia ao tempo real de espera.

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Por Que a Ilusão de Progresso Era Necessária?

Mike Bithell (@mikeBithell), outro renomado desenvolvedor, também se manifestou sobre o assunto, admitindo ter criado jogos com barras de carregamento artificialmente ajustadas, ou como ele mesmo descreveu, “falsificadas”. De acordo com sua explicação, os verdadeiros indicadores de um carregamento de jogo em progresso eram, na verdade, os “solavancos” ou travagens abruptas na barra de progresso. A fluidez e o preenchimento contínuo, ao contrário do que se pensava, eram frequentemente a parte “falsificada”. Ele exemplificou que uma barra que se movia suavemente e, de repente, parava em 99% não era um erro de programação, mas sim uma estratégia deliberada para gerenciar a expectativa do jogador. Essa psicologia dos games tinha como objetivo primário manter o jogador engajado e reduzir a percepção de um tempo de espera monótono e frustrante, independentemente do progresso técnico real.

Essa prática não era exclusiva. Raúl Munárriz, do extinto estúdio Tequila Works, também confessou o uso desse método, acrescentando que “eles assustam o jogador”. Isso significa que uma barra de progresso que avança de forma irregular ou que para inesperadamente pode gerar ansiedade. Portanto, a sensação de progresso, mesmo que artificial, era preferível para otimizar a experiência do jogador e evitar a impaciência.

No entanto, é fundamental ressaltar que nem todas as telas de carregamento eram ou são uma farsa. Existem casos de carregamentos “reais” e quantificáveis. Um exemplo clássico é a compilação de shaders em alguns jogos, onde o progresso é acompanhado por números que indicam precisamente a quantidade de dados que ainda precisa ser processada. Essa transparência, por conseguinte, contrasta com a natureza enganosa das barras de progresso “placebo”.

O Fim de Uma Era? A Influência dos SSDs

Com a crescente popularização dos SSDs (Unidades de Armazenamento em Estado Sólido), que se tornaram um requisito quase padrão para jogos modernos em PC e para os consoles de última geração como PlayStation e Xbox, as telas de carregamento estão com os dias contados. Os SSDs usam memória flash, proporcionando velocidades de leitura e gravação incrivelmente rápidas em comparação com os antigos discos mecânicos. Todos os consoles modernos são executados por meio de upload e download de dispositivos de memória flash, eliminando a necessidade de componentes mecânicos que limitavam a velocidade.

Consequentemente, muitos jogos atuais conseguem carregar elementos em segundo plano ou transitar entre grandes áreas (mudança de instâncias) com transições quase imperceptíveis. A necessidade de barras de progresso para disfarçar longos tempos de carregamento diminuiu drasticamente. Em suma, estamos testemunhando o fim de uma era, onde a tecnologia de jogos finalmente superou a necessidade de uma “cortina de fumaça” para entreter os jogadores enquanto esperavam para jogar. Isso representa um avanço significativo na otimização de desempenho e na experiência do jogador.

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