Com o lançamento da Temporada 4 de Call of Duty, a Activision implementou mudanças controversas que surpreenderam os jogadores. Discretamente, a companhia passou a inserir anúncios nos menus de loadouts de Black Ops 6 e Warzone, provocando uma forte reação negativa, reacendendo críticas à política de monetização da franquia.
Desde o início da nova temporada, os jogadores passaram a perceber a presença de pacotes de armas e anúncios de produtos de terceiros nos menus principais do jogo. Tais mudanças têm gerado críticas severas em fóruns, redes sociais e comunidades de jogadores, que enxergam essa estratégia como um ataque à experiência do usuário, reforçando a percepção de uma monetização cada vez mais agressiva por parte da Activision.
Reações dos jogadores às estratégias de monetização e a resposta da comunidade
Nos espaços online, a insatisfação tomou conta, com comentários como:
- “Não ficaria chateado se isso fosse apenas no Warzone, um jogo gratuito, mas colocar isso em um título pago? Caiam fora!”
- “Esse jogo ainda custa 80 euros e agora tem anúncios nos menus? Isso é inaceitável para um produto premium. Não é o que eu espero de um jogo de R$ 340 ou mais.”
- “Parece que estamos jogando em um aplicativo de celular, não mais em um console de verdade.”
- “Qualquer pessoa que quisesse o pacote já comprou na loja. Colocá-lo aqui só irrita quem já adquiriu. Não faz sentido para o aumento de vendas.”
- “Logo vão colocar pop-ups enquanto jogamos, como em anúncios de aplicativos gratuitos.”
Essas manifestações refletem a crescente frustração com a estratégia de microtransações da franquia, especialmente após a aquisição pela Microsoft por US$ 69 bilhões, que impulsionou uma política ainda mais agressiva de monetização.
Histórico de monetização e o impacto recente na reputação da franquia
Não é a primeira vez que Call of Duty enfrenta críticas por monetização. A franquia sempre foi marcada por passes de batalha, versões premium e microtransações adicionais — estratégias que, ao longo do tempo, passaram a ser cada vez mais invasivas. Além disso, os altos custos de entrada, como os R$ 340 iniciais (em breve chegando a R$ 450 ou mais), reforçam a percepção de uma política voltada ao lucro excessivo.
Recentemente, a Activision deu um passo que reforça essa narrativa: anunciou a saída do Warzone Mobile, admitindo que o jogo não atingiu as expectativas e não trouxe os resultados esperados. Essa decisão, que foi bastante explorada na mídia especializada, mostra um movimento da empresa em buscar readequar sua estratégia de monetização, muitas vezes às custas da experiência do usuário.
Reação oficial, o futuro da franquia e o que esperar
A IGN Brasil tentou contato com a Activision para obter uma declaração oficial sobre as mudanças, mas até o momento, não recebeu resposta. Portanto, o cenário atual indica uma insatisfação crescente que pode prejudicar a imagem da franquia entre jogadores fiéis e novos consumidores.
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