O próximo portátil da Nintendo, conhecido como Switch 2, promete revolucionar o mercado de consoles portáteis ao incorporar um chip personalizado da NVIDIA com arquitetura Ampere e suporte ao DLSS. Entretanto, as primeiras informações sobre o desempenho de jogos, especialmente o Cyberpunk 2077, revelam desafios técnicos importantes.
Segundo o canal Digital Foundry, a CD Projekt Red confirmou que o game utilizará o suporte ao DLSS no Switch 2, oferecendo duas opções de modo: um de Qualidade com 30 fps e outro de Performance com 40 fps. Apesar disso, o fato de o jogo não rodar a 60 fps preocupa quem espera uma experiência mais fluida, principalmente para jogos em VRR e em TVs com alta taxa de atualização.
Resoluções e desempenho no Switch 2
De acordo com as análises do Digital Foundry, quando o console está no modo dock, a saída é em 1080p com upscaling que varia de 540p a 720p, dependendo do modo escolhido. Na versão portátil, a resolução de saída permanece em 720p, mas a resolução interna sofre uma compressão agressiva, chegando a 360p no modo Performance e 540p no modo Qualidade.
Uma característica notável é o uso de resolução dínamica, que ajusta automaticamente a resolução interna conforme a cena, tentando equilibrar desempenho e qualidade gráfica. Além disso, elementos de pós-processamento continuam sendo renderizados na menor resolução, prejudicando um pouco a qualidade final comparada ao que vemos em PCs.
Uso de DLSS e impacto na jogabilidade
O uso do DLSS no game não será o modelo Transformer das novas placas RTX, mas sim uma versão antiga baseada em CNN. Essa tecnologia ajuda a melhorar o desempenho, mas a baixa resolução interna ainda limita o visual, e muitos jogadores podem questionar se o investimento vale a pena, considerando o aperto na taxa de frames e na resolução.
O Cyberpunk 2077 chega ao Switch 2 no dia 5 de junho, marcando um momento importante na história de portáteis da Nintendo. Ainda é preciso ver como o jogo se comporta na prática, especialmente em comparação com outros dispositivos portáteis, que agora terão um novo parâmetro de performance.
Com a confirmação do uso de DLSS, o futuro dos jogos no Switch 2 pode mudar, mas até lá, os entusiastas devem se preparar para uma experiência com gráficos ajustados e desempenho limitado, típicos de um hardware de última geração que ainda enfrenta suas dificuldades técnicas.
Veja também as análises detalhadas do Digital Foundry sobre a tecnologia e o desempenho do próximo portátil da Nintendo.