Uma evolução promissora para os fãs de jogos de RPG, The Outer Worlds 2 promete trazer ambientes maiores, mais densos e com maior foco na exploração. Segundo o diretor de jogo Brandon Adler, o objetivo principal foi criar áreas extensas e interativas, atendendo às expectativas dos jogadores por regiões abertas mais amplas e envolventes. Ainda que maior, a equipe da Obsidian sabe que tamanho não é tudo, e busca equilibrar escala com detalhes que recompensam o jogador por percorrer cada canto do universo.
O conceito de exploração foi elevadamente aprimorado nesta sequência, especialmente em regiões como Golden Ridge, uma zona desértica situada no planeta-lua Dorado. Esta área, marcada por trincheiras antigas, instalações de mineração e vida selvagem mutante, revela uma atmosfera que mistura influências do velho oeste, Primeira Guerra Mundial e colônias fronteiriças. O diretor de arte Daniel Alpert reforça o ambiente mais severo, inspirado por essas referências históricas e futuristas, criando um cenário visualmente intrigante e rico em detalhes.
Adler destaca que a narrativa e o design das áreas se entrelaçam, registrando a importância de entender o porquê de cada região existir dentro do universo do jogo. Antes de iniciar o desenvolvimento de uma área, há debates aprofundados sobre a história, as facções envolvidas e os eventos que marcaram cada lugar. Como resultado, os espaços não são apenas cenários genéricos, mas cenários que contam histórias e criam surpresas para os jogadores, fomentando uma experiência mais envolvente e imprevisível.
Para garantir que a exploração seja estimulante, a equipe investe na criação de pontos de interesse visuais e em missões secundárias variadas. Estes incluem coletáveis, personagens coadjuvantes e pequenas narrativas, oferecendo recompensas mesmo naqueles trechos que não possuem uma missão principal. Assim, o jogo incentiva a curiosidade e a descoberta, além de proporcionar uma maior variedade de estilos de jogo com múltiplos caminhos em locais como o laboratório de Zyranium, uma área interna de Golden Ridge com escala impressionante e possibilidades de gameplay inspiradas em títulos como Deus Ex e Dishonored.
De acordo com Adler, cada planeta ou lua será uma experiência única, com ambientes distintamente diferentes uns dos outros, evitando sensación de repetição. Essas mudanças de cenário reforçam a evolução da Obsidian em projetar mundos mais ricos, detalhados e autênticos, levando os jogadores a explorar diversas paisagens que contribuem para uma narrativa mais envolvente.
Os elementos de RPG parecem ainda mais reformulados, com uma experiência que permite maior personalização e estilos de jogo variados. Os trechos de gameplay mostrados indicam uma evolução na adaptação às preferências dos jogadores, enquanto a densidade das regiões abertas e a quantidade de pontos de interesse garantem uma exploração natural e recompensadora.
Em breve, o destaque será para o sistema de combate e a evolução do sistema Flaws, além de um contato exclusivo com Leonard Boyarsky, um dos criadores originais de Fallout, que explica como o primeiro The Outer Worlds estabeleceu as bases da Obsidian e como esta sequência representa uma versão aprimorada dessa visão inicial. Assim, o jogo demonstra ser uma evolução significativa no estilo de design de mundos abertos, garantindo maior imersão e diversidade para seus jogadores.
