Sony e Warner podem estar prestes a fazer uma das maiores negociações do setor de jogos eletrônicos, com a Sony considerando adquirir a divisão de games da Warner. A proposta envolve a compra de estúdios e propriedades intelectuais altamente valiosas, o que pode fortalecer de forma significativa o portfólio da japonesa no mercado de entretenimento digital.
Embora ainda sem confirmação oficial, o rumor tem ganhado força em fóruns especializados, redes sociais e entre analistas do setor. O foco da especulação está na separação da Warner Bros. Discovery em duas unidades independentes: “Global Networks” (mídia tradicional) e “Streaming & Studios” — esta última incluindo HBO Max e os estúdios de games, justamente o interesse da Sony.
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Franquias de peso e estúdios renomados
A divisão de games da Warner representa um conjunto de estúdios consagrados, como NetherRealm (Mortal Kombat), Avalanche Software (Hogwarts Legacy), Rocksteady (Batman Arkham), TT Games (LEGO) e WB Games Montréal. Essas desenvolvedoras são responsáveis por uma das franquias mais rentáveis e populares atualmente, além de estarem no centro de uma reformulação estratégica da Warner que prioriza IPs com forte apelo comercial.
A aquisição desses ativos abriria espaço para que a Sony controlasse marcas como Harry Potter, DC Comics, Game of Thrones e Mortal Kombat dentro do ecossistema PlayStation. Assim, seria possível desenvolver novos jogos, além de criar sinergias com produções de filmes, séries e licenciamento de produtos.
Divisão da Warner e possíveis negociações
Recentemente, a Warner Bros. Discovery anunciou uma reestruturação que prevê a separação de suas operações em duas empresas independentes até 2026. A ideia é dividir ativos de mídia convencional, como canais de TV, dos negócios de streaming e estúdios de jogos, incluindo a HBO Max.
Esse cenário torna mais provável a venda de uma parte específica da companhia. Conforme informações do SEScoops, a Sony estaria interessada apenas na unidade “Streaming & Studios”, evitando a aquisição dos canais tradicionais, que acumulam dívidas superiores a US$ 37 bilhões.
