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30 de junho de 2025
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Review do Switch 2: Evolução e pontos que ainda podem melhorar

O lendário Nintendo Switch continua sendo um marco no mercado de portáteis, mesmo com sua idade avançada. Apesar de sua história de sucesso, seu poder de fogo ficou obsoleto para jogos third party, o que despertou a atenção no lançamento do Switch 2.

Na última semana, a equipe do Flow Games teve acesso ao novo console e realizou testes detalhados, avaliando seu desempenho, funcionalidades e sistema operacional. Com a crescente popularidade de PCs portáteis e um mercado em constante transformação, surge a dúvida: ainda vale a pena investir no Switch 2?

A resposta rápida é: sim, mas com algumas ressalvas. Quer saber os detalhes? Continue lendo a análise completa abaixo!

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Design e Construção

Embora o primeiro Nintendo Switch tenha liderado a onda de consoles híbridos, seu design apresentava limitações que seriam evoluídas em versões posteriores. Em comparação ao Switch 2, o modelo novo oferece um visual muito mais sofisticado e compacto, com acabamento de alta qualidade e uma única cor que evita marcas de dedo, além de um material mais resistente ao uso diário.

Os Joy-Cons 2 também trazem melhorias na robustez: analógicos maiores, botões mais confortáveis e conectores magnéticos aprimorados, que facilitam o acoplamento sem erros. Ainda, mantêm funções importantes como NFC, sensor de giroscópio, feedback háptico HD Rumble e agora contam com o inovador modo mouse, que permite controle por gestos na superfície, similar ao uso de mouse em PC.

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Porém, há pontos a serem considerados. O design dos Joy-Cons não é ideal para sessões longas por não serem ergonômicos, e os gatilhos não possuem acionamento analógico, o que pode afetar a precisão em jogos mais exigentes. Além disso, há teorias de interferência na interferência causada pelos conectores magnéticos, o que pode gerar drift com o tempo, semelhante ao que ocorre em outros controles sem hall effect. Estudos indicam que o uso de hall effect na fabricação de joysticks diminui significativamente a chance de drift de analógicos, e a ausência dessa tecnologia nos Joy-Cons 2 ainda causa dúvidas quanto à durabilidade.

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O Pro Controller 2 também é uma evolução clara, com maior ergonomia, duração de bateria similar, analógicos refinados e suporte aprimorado ao NFC, sendo uma excelente opção para jogos mais competitivos ou sessões prolongadas.

O dock do Switch 2 segue elegante, com visual arredondado, tampa removível, portas USB-A, USB-C, HDMI e Ethernet, além de uma ventoinha que ajuda na dissipação de calor. Durante os testes, a temperatura do console se manteve sob controle, sem superaquecimento ou barulhos excessivos, o que é um bom sinal para o uso contínuo.

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Display e Experiência Visual

A tela do Switch 2 é maior, com 7,9 polegadas, suporte a 120 Hz, VRR (Taxa de Quadros Variável) e HDR, um avanço em relação ao modelo anterior. A qualidade de imagem é bastante satisfatória, com brilho alto e cores vibrantes, embora ainda deixe a desejar frente aos painéis OLED presentes em outros portáteis premium, como Steam Deck e OLED Switch.

Segundo análises especializadas, a tecnologia OLED oferece melhor contraste, cores mais vibrantes e taxas de atualização mais suaves, fatores que elevam a experiência visual. O display do Switch 2, apesar de avançado, ainda emprega LCD com retroiluminação tradicional, o que limita o contraste e profundidade das cores.

Por outro lado, títulos que aproveitam o VRR e taxas mais altas de quadro ainda são escassos, e o suporte na saída HDMI para televisores também encontra limitações, como a ausência de compatibilidade com VRR na conexão à TV, mesmo com HDMI 2.1. Assim, jogos em 4K e 60Hz não usufruem totalmente das possibilidades do hardware.

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Embora o suporte a 120 Hz seja um diferencial, sua implementação ainda está emergindo, e a falta de jogos compatíveis limita seu impacto no momento. Ainda assim, rodar títulos em 40 fps com VRR é uma vantagem ao evitar microtravamentos, mas a falta de suporte a taxas como 120 Hz na HDMI é uma decepção para quem busca uma experiência de alta fidelidade em telas externas. A presença de suporte a HDR melhora a experiência de cores e realismo, porém os painéis OLED ainda são considerados padrão superior para jogos de alta qualidade.

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Sistema, Interface e Recursos

Apesar de pequenas atualizações, a interface do Switch 2 se mantém praticamente idêntica ao seu predecessor, com poucos recursos adicionais além do sistema de chat por voz, que funciona bem, embora exija a inserção do número de telefone antes de usar. Uma mudança interessante é a possibilidade de usar câmeras USB externas, o que é uma surpresa, pois anteriormente esse suporte era limitado ou inexistente no sistema.

Porém, o sistema ainda carece de aplicativos como YouTube ou Crunchyroll, sendo uma abordagem mais minimalista, com foco em jogos e funções básicas. O sistema de comunicação por voz, agora integrado, é bem eficiente, mas o pagamento pelo serviço de chat, que será gratuito até março de 2026, pode ser uma aresta que incomoda alguns usuários. Diversas plataformas de comunicação oferecem recursos gratuitos e estão mais integradas ao sistema operacional, o que pode ser uma oportunidade perdida pela Nintendo.

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Outro ponto semelhante ao passado é a limitação nas funções de captura de tela e vídeo, que permanecem em 1080p, com gravações de apenas 30 segundos. A transferência de arquivos só acontece via app oficial, sem suporte a conexão USB, o que pode ser frustrante para quem gosta de editar e compartilhar conteúdos de jogos. Existem rumores de melhorias futuras, mas por ora, essa limitação continua sendo um ponto negativo.

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Desempenho e Hardware

O Switch 2 oferece uma performance bastante sólida para seu segmento, com títulos como Cyberpunk 2077 e Street Fighter 6 rodando com melhorias no upscaling devido ao DLSS, que supera métodos tradicionais como FSR ou TAA. Em comparativos, ele se equipara aos melhores PCs portáteis, como o Steam Deck e ROG Ally, especialmente na qualidade de imagem e estabilidade de quadros.

Apesar de componentes mais modestos, o console consegue entregar resultados surpreendentes, principalmente para jogos que suportam otimizações gráficas inteligentes. No entanto, a falta de recursos de geração de frames impacta alguns títulos, deixando a desejar frente a concorrentes com tecnologias como FSR 3.

Em jogos como Hogwarts Legacy, Fortnite e outros, a qualidade fica entre um PS4 Pro e um Xbox Series S, o que ainda é bastante louvável, considerando seu preço acessível.

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Na prática, jogar no Switch 2 é uma experiência satisfatória, com títulos AAA rodando com bom desempenho mesmo em 30 fps. Sua potência, limitada pelo hardware de arquitetura Ampere e os 3 GB de RAM reservados ao sistema, ainda oferece uma vantagem na retrocompatibilidade de jogos antigos e em atualizações gratuitas ou pagas que melhoram a experiência.

Por outro lado, há também um ponto negativo na arquitetura de GPU: a falta de suporte ao DLSS 4 ou tecnologias como FSR 3, o que poderia futuramente prejudicar sua longevidade frente ao avanço tecnológico do mercado de PCs.

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Vida Útil, Autonomia e Bateria

Na época do primeiro Switch, a autonomia de cerca de 3 horas por carga era amplamente criticada. Agora, o Switch 2 consegue cerca de 2 horas e 10 minutos a 2 horas e 20 minutos com jogos pesados, como Zelda: Tears of the Kingdom e Cyberpunk 2077, mesmo com brilho máximo. Jogos mais leves e emulados podem ultrapassar as 5 horas, o que é um avanço considerável em relação ao seu antecessor.

O carregamento também apresenta pontos a melhorar: o tempo para recarregar 100% da bateria é alto, levando cerca de 3 horas com o carregador de 60W, o que é uma limitação para uso frequente. Pesquisas indicam que o uso de tecnologias de carregamento rápido podem ajudar, mas até o momento a Nintendo não oferece suporte completo a esse recurso.

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Custo-benefício e concorrentes

Considerando o mercado de PCs portáteis, o Switch 2 se posiciona como uma alternativa com melhor relação custo-benefício, oferecendo desempenho sólido por um preço menor que dispositivos como ROG Ally e Lenovo Legion Go. Mesmo com limitações de hardware e armazenamento, sua portabilidade e experiência de jogo fazem dele uma escolha atraente.

O preço de R$ 4.500 é elevado, mas, comparado aos concorrentes, representa uma solução que entrega desempenho e qualidade visual aceitáveis pelo valor. Sempre há espaço para melhorias, especialmente em especificações e recursos, mas o atual cenário mostra que o Switch 2 é uma opção competitiva.

Vale a Pena? Conclusão

Apesar de suas limitações e do sistema ainda bem próximo ao seu antecessor, o Switch 2 surpreende positivamente ao oferecer uma experiência de alta qualidade para jogos AAA e retrocompatibilidade. Com desempenho comparável a PCs portáteis de última geração, ele se mostra uma alternativa válida para quem busca portabilidade e exclusividades da Nintendo.

O ponto negativo fica na abordagem de recursos adicionais e na falta de suporte a tecnologias mais modernas, mas o console consegue preencher seu papel com maestria, especialmente para quem valoriza os jogos first party e a praticidade de uma plataforma consolidada.

Assim, o Switch 2 vale a pena se você prioriza desempenho em jogos, compatibilidade e uma biblioteca sólida, mesmo que ainda precise evoluir em aspectos como o suporte a novos recursos de vídeo e melhorias na autonomia. Uma escolha que, apesar dos pontos a melhorar, mantém a filosofia tradicional da Nintendo de fazer o básico bem feito.

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