O Rufus recebeu recentemente uma atualização importante que leva sua versão para 4.8, prometendo uma performance muito melhor no processamento de ISOs do Windows. A principal novidade é a implementação do wimlib, uma biblioteca open source, cross-platform e especialmente desenvolvida para otimizar a análise, manipulação e extração de arquivos de imagem do sistema operacional.
Segundo o desenvolvedor do Rufus, essa mudança acelerou significativamente o processamento de imagens ao abrir ISOs do Windows pelo aplicativo, tornando o processo mais rápido, eficiente e menos trabalhoso. Além de beneficiar a análise de ISOs, o uso do wimlib também aprimora a criação de drives Windows To Go, recurso que permite criar unidades USB com instalação portátil do Windows. Contudo, os ganhos de performance nesse caso específico são menores e dependem bastante do hardware utilizado, como o tipo de SSD ou USB empregado.

Mudanças e vantagens com o uso do wimlib no Rufus
Com a atualização, o Rufus também passou a permitir a divisão de arquivos maiores que 4GB usando o comando alt+e
. Ainda assim, essa funcionalidade é considerada mais lenta do que a utilização de UEFI:NTFS, que é a opção padrão mais rápida na maioria dos casos. A novidade também melhora a compatibilidade do Rufus para criar drives bootáveis em sistemas que usam UEFI com partições do tipo GPT, além de facilitar o suporte ao modo de boot UEFI com segurança habilitada — Secure Boot.
Outro destaque é a compatibilidade com o uso do Rufus em ambientes de virtualização, especialmente com o Parallels em Mac. Essa integração permite criar USBs de instalação do Windows ou até rodar sistemas operacionais a partir de imagens ISO virtualizadas, o que é bastante útil para desenvolvedores e usuários avançados, mesmo que o suporte oficial ainda esteja em fase de testes.
Rufus como ferramenta para burlar requisitos do Windows 11
Desde o lançamento do Windows 11 em 2021, muitas pessoas recorreram ao Rufus para contornar a exigência do TPM 2.0. Essa restrição imposta pelo fabricante da Microsoft dificultou o upgrade em várias máquinas mais antigas ou com hardware compatível, mas que não atendiam aos requisitos mínimos.
O Rufus se consolidou como uma das principais opções de ferramentas de código aberto para criar instaladores modificados do Windows 11, permitindo que usuários possam instalar o sistema sem precisar ativar o TPM 2.0 ou Secure Boot. Isso facilita especialmente a instalação em PCs antigos, configurações customizadas ou sistemas que preferem uma instalação limpa, sem restrições adicionais.

Para aprender a usar o Rufus na instalação do Windows 11 e configurar opções alternativas para contornar as exigências da Microsoft, confira nosso tutorial completo.
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Além de sua utilidade como ferramenta de criação de drives de boot de código aberto, o Rufus se destaca pela variedade de opções de customização, que permitem evitar certas configurações padrão do Windows 11 consideradas incômodas por muitos usuários, como a obrigatoriedade do TPM 2.0 e o Secure Boot.
Esse fator ajuda a explicar sua popularidade contínua e o sucesso das versões modificadas. Para saber mais, leia também nosso tutorial completo, que ensina passo a passo como criar instaladores personalizados com Rufus.