O YouTube intensificou suas medidas para combater os adblockers, especialmente em navegadores como o Firefox. Usuários que antes conseguiam burlar os anúncios agora encontram alertas como “Ad blockers are not allowed on YouTube” e podem até ter seus vídeos bloqueados se persistirem na utilização de bloqueadores.
Desde maio de 2023, a plataforma vem testando avisos e tomando ações mais rígidas ao detectar extensões de bloqueio de anúncios. O objetivo permanece claro: “ou assista aos anúncios ou assine o YouTube Premium”.

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Atualizações contra bloqueadores
Após essa fase inicial, navegadores como Firefox e extensões específicas passavam por truques para escapar da detecção do YouTube. Recentemente, a plataforma lançou uma atualização que aprimora seus sistemas de detecção, utilizando checagens via JavaScript para identificar quando anúncios não carregam ou chamadas de rede são bloqueadas. Quando isso ocorre, o vídeo é interrompido e um alerta pede a desativação do adblocker ou assinatura do YouTube Premium.

Implementação gradual pelo mundo
Relatos internacionais indicam que a implementação dessas medidas ainda está em fase escalonada, atingindo diferentes regiões, como Ásia e Europa. Ainda há usuários que conseguem escapar dos avisos, mas a tendência é que a restrição se espalhe ao longo de 2025, tornando-se padrão global.
Nos fóruns e redes sociais, cresce o descontentamento com a situação. Usuários afirmam:
“just give up.” e “Ad blockers are not allowed on YouTube”.
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Planos Premium são a única alternativa viável
Com as restrições cada vez mais severas, a única saída oferecida pela plataforma é a assinatura de um dos planos do YouTube Premium, com valores no Brasil:
- Premium Lite: R$ 16,90/mês
- Plano Individual: R$ 26,90/mês ou R$ 269,00 no plano anual
- Plano Família: R$ 53,90/mês, até 5 membros
- Plano Estudante: R$ 16,90/mês (mediante verificação)
YouTube mira aumento de receita com anúncios
Além do combate aos adblockers, a plataforma tem investido em novas estratégias. Em junho de 2024, passou a inserir anúncios via server-side ad insertion e intensificou o monitoramento do uso de extensões bloqueadoras. Essas ações reforçam seu foco na monetização.
Outras plataformas, como o Discord, diversificam suas receitas com moedas virtuais. Já o X (antigo Twitter), e a Rumble também travam disputas legais relacionadas a publicidade, refletindo a crescente tensão no mercado de streaming.

Fonte: tomshardware