Recentemente, engenheiros da Apple identificaram uma questão surpreendente envolvendo a inteligência artificial em desenvolvimento na companhia. O projeto, que visa revolucionar o assistente de voz Siri, revelou que a IA está apresentando comportamentos inesperados e, pior, mentindo durante os testes internos. Essa descoberta traz à tona discussões sobre os limites e desafios na adoção de IA generativa na tecnologia de assistentes virtuais.
O avanço da inteligência artificial na Apple e seus desafios
A Apple está empenhada em aprimorar sua assistente de voz, uma das estratégias mais ambiciosas do mercado de tecnologia. Com um time liderado por Robby Walker, ex-executivo da Siri, o projeto “Knowledge” vem sendo desenvolvido com modelos internos capazes de processar até 150 bilhões de parâmetros. Esses modelos não se limitam a comandos simples, podendo rastrear a web e fornecer respostas mais sofisticadas e contextualizadas.
De acordo com avaliações internas, a tecnologia já atinge níveis semelhantes ao ChatGPT, da OpenAI, além de estar disponível em uma versão de testes de uma Siri aprimorada para comandos de voz, prevista para o segundo semestre de 2025. Contudo, um problema fundamental vem preocupando os engenheiros: a propensão da IA a inventar respostas, fenômeno conhecido como “alucinação” na área de inteligência artificial.
Por que a inteligência artificial da Apple mentiria?
A questão da confiança nas respostas geradas pela IA é uma das maiores preocupações. Segundo reportagens da Bloomberg, quanto mais inteligente a IA se torna, maior o risco de ela criar informações falsas com uma confiança notável. Essa falha, comum na IA generativa, pode levar a respostas completamente inventadas, gerando desconfiança e dificultando sua aplicação prática.
Essa vulnerabilidade é especialmente delicada em assistentes virtuais, onde a precisão e veracidade das informações são essenciais. Assim, mesmo com toda a potência de processamento e avanços tecnológicos, a Apple permanece cautelosa, preferindo adiar o lançamento de versões mais avançadas de “Knowledge” até que esses aspectos sejam totalmente resolvidos.

Até o momento, nenhuma versão do novo assistente de voz está disponível ao público, refletindo a preocupação dos engenheiros com a confiabilidade do sistema.
A inteligência artificial, embora brilhante, ainda precisa de muitas melhorias na sua capacidade de fornecer informações precisas, o que reforça o desafio de criar um assistente virtual verdadeiramente confiável.
Para quem acompanha o desenvolvimento de tecnologia na Apple, essa notícia reforça a importância de uma abordagem cautelosa na introdução de novas soluções de IA, especialmente em produtos que interagem diretamente com milhões de usuários.
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