A disputa tarifária entre Estados Unidos e China ficou mais complexa por alguns meses. A administração Trump decidiu adiar para o dia 1º de setembro a cobrança de uma tarifa extra de 25% na importação de GPUs, placas-mãe, SSDs e componentes baseados em PCB produzidos na China, enquanto as negociações entre as duas potências continuam. Essa medida foi planejada inicialmente em 2018, suspensa em 2019, e agora voltou a ser discutida nesse novo contexto de negociações.
Essa medida defasada não deve ser confundida com a tarifa geral aplicada inicialmente a produtos chineses nos EUA. Em seu retorno à Casa Branca, Trump permaneceu firme na postura de aumentar impostos sobre bens vindos da China, mas os planos de aplicar os 25% em peças como GPUs foram temporariamente suspensos em 2019, mantendo-se assim até o adiamento atual. O momento é estratégico, pois EUA e China recentemente estabeleceram uma “trégua” temporária para normalizar suas tarifas, evitando uma escalada que possa prejudicar o comércio bilateral.
O adiamento ocorre em um momento de negociação delicada, pois, após a escalada de tarifas que chegou a ultrapassar 100% entre os dois países, EUA e China assinaram uma “trégua” temporária para diminuir essas tarifas e evitar um impacto ainda maior no comércio internacional. Essa pausa para negociações deve durar até agosto, com expectativas de que um acordo final seja alcançado logo após, possibilitando a normalização do mercado de componentes eletrônicos, especialmente GPUs.
Com a postergação para 1º de setembro, o cenário atual aponta para a continuidade das negociações, com as tarifas de importação permanecendo em 30% para produtos chineses enviados aos EUA e 10% para exportações americanas à China. O intuito é que, até lá, seja possível fechar um acordo definitivo que reduza essas tarifas, impactando positivamente o mercado de tecnologia, especialmente setores como hardware para jogos, data centers e componentes de alta performance.
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Fique atento às atualizações, pois o adiamento até setembro indica que as negociações ainda estão em andamento, e um acordo final tem potencial de beneficiar tanto o mercado de componentes de alta tecnologia quanto o consumidor final.
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