A RTX PRO 6000 agora se destaca como a placa gráfica mais potente para jogos e aplicações profissionais, ultrapassando a RTX 5090. Essa inovação foi descoberta pelo youtuber Der8auer, que realizou testes revelando que a RTX PRO 6000 apresenta um ganho de 10% ou mais sobre a RTX 5090.
Para a NVIDIA, essa vantagem pode parecer insignificante, mas para os usuários profissionais e entusiastas, o impacto no preço e desempenho é decisivo.
Desempenho e Benchmarks da Nova GPU
Nos testes realizados no site 3DMark, a nova GPU atingiu 176,5 FPS no teste Time Spy Extreme GT1, enquanto a RTX 5090 ficou em 156,1 FPS, demonstrando uma melhora de 13%. No teste Speedway, a diferença foi de 8%, além de uma eficiência energética surpreendente, com menor consumo para maior desempenho.

No comparativo de consumo energético, a RTX PRO 6000 apresentou uma variação de 11% em Time Spy, enquanto em Speedway essa variação foi de apenas 1%, tornando a placa mais eficiente do que se esperava, especialmente considerando seu desempenho superior.
Para uma análise mais detalhada, o site 3D Mark compila testes de diversos usuários e configurações, oferecendo uma visão ampla sobre o real potencial de placas de vídeo high-end.
Notícias relacionadas:
- Governo dos EUA, NVIDIA e Dell anunciam supercomputador Doudna
- NVIDIA prepara APU para notebooks gamers [RUMOR]
- PALIT lança série RTX 50 Iron Core
RTX 5090, a antiga top de linha
A própria NVIDIA descreveu a RTX 5090 como a GPU mais potente para jogos, com registros de conexões de alimentação queimando devido à sua alta potência. Apesar das promessas de maior segurança, problemas com conectores continuam sendo uma realidade, sendo atribuídos tanto a falhas de instalação quanto a problemas de fábrica, o que gerou uma série de recalls e atualizações preventivas.

Algumas fabricantes, como Zotac, implementaram luzes de segurança que acendem para evitar conexões mal feitas, e a MSI criou adaptadores com ponta pintada de amarelo, ajudando o usuário a garantir o encaixe correto. Ainda assim, relatos de queima de conectores e falhas persistem, principalmente após atualizações de driver, que em alguns casos causaram instabilidade, travamentos e até inutilização de placas.
Dados de comparação de desempenho
Nos testes com jogos como Cyberpunk 2077 em 4K, a RTX PRO 6000 foi 14% mais rápida, consumindo 15% a mais de energia. Em Remnant 2, o aumento de desempenho foi de 11%, com a melhora de 17% nos FPS mínimos, demonstrando seu potencial para tarefas profissionais, renderização, modelagem 3D e simulações complexas.
A RTX PRO 6000 utiliza o chip GB202, baseado na arquitetura Blackwell, com 24.064 núcleos CUDA, o que a coloca à frente da RTX 5090, que possui 21.760 núcleos. Ela também desbloqueia mais núcleos RT, Tensor e ROPs, otimizando ainda mais seu desempenho em cargas de trabalho intensas.
Além disso, a RTX PRO 6000 suporta tecnologias como o DLSS 4 e o Multi-Frame Generator, incrementando drásticamente a qualidade visual e a fluidez em aplicações profissionais e jogos de alta configuração.
Preço e Público-Alvo
Apesar de seu desempenho excepcional, a RTX PRO 6000 não foi projetada para o público gamer de consumo. Com preço inicial de US$ 10.000 (aproximadamente R$ 56.857) e 96 GB de VRAM GDDR7, ela se destina a profissionais de áreas como animação, modelagem 3D, inteligência artificial, simulações científicas e servidores de alta performance, tornando-se inviável para uso casual ou mesmo para a maioria dos entusiastas.
Por outro lado, as RTX 5090 continuam sendo uma opção para gamers de alta performance, com preços variando entre R$ 17.000 e R$ 28.000. Essas placas enfrentam grande demanda, levando ao esgotamento de estoques e ao aumento de preços, além de relatos de escassez que elevam ainda mais o valor de mercado.
Fato é que a escassez e o alto custo são influenciados pela limitação na produção devido à alta complexidade de fabricação e à demanda global por GPUs de alta performance em data centers e projetos de AI, o que também contribui para a valorização dessas placas no mercado secundário.
Fonte: Der8auer.